A Rede Xingu+ é uma aliança política entre as principais organizações de povos indígenas, associações de comunidades tradicionais e instituições da sociedade civil atuantes na bacia do rio Xingu para a consolidação e defesa do Corredor Xingu de Diversidade Socioambiental e dos direitos dos povos da floresta que o mantêm.
O Corredor Xingu existe pela união dos parceiros da Rede. É o resultado da aliança de diversos povos do Xingu que têm no Rio e na natureza a espinha dorsal de suas vidas e culturas.
“Nós somos diferentes, mas a gente luta pelos mesmos objetivos, que é a busca de soluções para as ameaças ao nosso território” Itamir Bernaldino, Resex Rio Xingu.
"O ribeirinho não está só tirando um produto, não está só cortando a seringa, tirando a copaíba ou a castanha. Está também monitorando o território, caçando, tirando o cipó para fazer o artesanato, tirando um remédio da mata. São diversas coisas que acontecem dentro de um pequeno território que quem está de longe não consegue observar”, explica Herculano Oliveira Filho, o Loro, da Resex Riozinho do Anfrísio (PA).
“Os lugares onde existem mais florestas, são os lugares que tem população tradicional vivendo lá. A floresta hoje só permanece em pé por conta das lutas dos ribeirinhos e indígenas que vivem nela.”
“O rio que a na sua casa também a pela minha aldeia.”
“O Rio Xingu para nós é a nossa vida e a nossa sobrevivência, por isso estamos aqui juntos.”
“A bacia do Xingu é o coração e nós somos as veias e artérias que conectam o território. O que afeta a cabeceira do rio afeta quem está no baixo, por isso temos que nos unir.”
“É por meio da comunicação que vamos mostrar que estamos unidos, indígenas e ribeirinhos do Corredor do Xingu.”
“Uma nação que não preserva sua cultura, morre a cada geração. Quando você não rea a sua cultura, ela acaba.”
“Não podemos deixar de ser quem somos, apesar da pressão e violência não podemos deixar de valorizar a nossa cultura que define quem nós somos. A cultura é a vida.”
“O rio Xingu é muito grande, mas para tantas ameaças pode se tornar pequeno.”
“Está na hora de mostrar que acabou essa divisão entre os indígenas e comunidades tradicionais. Somos diferentes, mas há uma semelhança muito grande: vivemos da floresta de uma forma sustentável. Na hora de defender o Xingu, vamos todos juntos.”
"O ribeirinho não está só tirando um produto, não está só cortando a seringa, tirando a copaíba ou a castanha. Está também monitorando o território, caçando, tirando o cipó para fazer o artesanato, tirando um remédio da mata. São diversas coisas que acontecem dentro de um pequeno território que quem está de longe não consegue observar.”